quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não acredito! Eu casei com um príncipe, mas estou vivendo com um sapo

Graça e paz!
Espero que você esteja bem e cheio da força de DEUS, hoje quero partilhar um sentimento que esta em meu coração à alguns dias, acerca do relacionamento do casal...

Na maioria das vezes o relacionamento entre o casal se desgasta, porque aquilo que era motivação e propósito, passa a ser desgaste e obrigação, deixa de ser um vinculo e se torna um compromisso social, um uma vivencia de aparência. Eu tenho 13 anos de casados, porém o ministério a qual Deus me convidou a servi-lo me permitiu neste tempo a ver cada situação que parte o coração só de recordar.
Vamos refletir? Vejamos então um pouco de nossa história! Volte um pouquinho, no inicio, foi aquela impressão como dizem “amor a primeira vista”, “minha metade”, “a azeitona da minha empadinha”...muito brega, rsrsrs! Brincadeiras a parte, todo casal teve em sua vida uma linda atração, até porque este é um sentimento dado por Deus, ao sentimento humano, olhares se misturavam e não viam o momento para ter a oportunidade de ver novamente a pessoa querida, perambulando pela escola, bailinho, festa junina...rsrs, no local onde ela ou ele passava todo dia... enfim estávamos em um momento de encantamento, um momento mágico, nosso coração estava disposto a conhecer uma criatura, nosso organismo já se estimulava em ter um outro coração para partilhar, conhecer, crescer, chorar, aborrecer-se porém o que sentíamos na oportunidade era tão novo e único que não nos importávamos com o preço ou as conseqüências, pois aqueles sentimentos alimentava em nós uma alegria desejosa, em ter uma pessoa para dividir o pacote de “Mirabel” ou então aquela pipoca do saquinho vermelho, uma pessoa que poderia nos acompanhar até o portão de casa, carregar nossos caderno, enfiar na agenda um monte de papelzinho e recordações só porque aquela pessoa tinha uma importância impar em nossa história. Quanto nossos olhos não ás viam era como que estivéssemos sozinhos no mundo! Tudo era sem graça. . . Você concorda comigo que todos passamos por esta faze muito gostosa, e que gerou em nós muitas expectativas e crescimento ?
Depois de algum tempo inicia-se a paquera, não muito distante o namoro chega . . . A responsabilidade que até o momento era somente um sentimento agora começa a ser uma responsabilidade de se descobri, reciprocidade, carinhos e elogios infindáveis, ursinhos, flores, chocolates, presentes, cartinhas, lembrancinhas, por do sol, primeira viagem juntos. Em alguns momentos ficávamos até atordoados com os elogios, é como se estivesse indo do Céu ao Pet-Shop,... veja se não aconteceu isso com você: “Meu anjinho, meu “xuxu”, meu docinho, Minha gatinha . . . Tudo estava bom, tudo era primavera, não havia noite, o dia durava 32 horas, as palavras do amado era como musica aos ouvidos... Conforme vão se conhecendo o coração que era tão entregue agora começa ter ressalvas e cuidados. . . Começa então o processo de olhar as coisas não mais como um lindo romance, e passamos a criar algumas proteções no coração, o que é perfeitamente normal, vamos percebendo que a gatinha e o “xuxu” agora, tem um pouco do porco-espinho e do gilo! Mas vamos “convivendo” anote esta palavra...E seus defeitos se misturam com os delas e acaba gerando em nosso coração uma tolerância, até compreenderem o que é personalidade, temperamento vão se machucando porém vão seguindo, pois ainda o brilho do primeiro olhar os mantém fixo nas qualidades do querido(a).

Passado o tempo de descoberta, o coração e o desejo começam a se falar em fundir-se e se tornarem uma só pessoa, então iniciam as atividades de montar o enxoval, ela por sua vez os caprichos para com as coisas que farão parte do futuro lar, ele mais maduro, conquistou a confiança dos pais, e agora seguem confiantes, os elogios e os carinhos já não são mais os mesmo, as palavras de “mimos” agora já não são tão freqüentes, tudo mudou, a menina e o menino agora são o homem e a mulher, Ele por sua vez com o corpo preparado para os desafios, ela com seu corpo preparado para as promessas que possam vir, físico e psique formados, os olhares agora não são mais os chocolates,flores, docinho....

Agora preocupassem tanto em ser alguém, conquistar isso ou aquilo, fazer assim ou assado, são duros consigo mesmo, cobram muito um ao outro, não suportam mais as brincadeiras, as demoras, são intolerantes a repetições erros, atraem para o relacionamentos vícios, o brilho do primeiro olhar agora são trocados pelo “ISTO É MEU”, “ISTO É SEU”, o papel de bala que antes ia para a agenda, como uma boa recordação, agora se torna algo qualquer, os valores são outros, acabaram-se os elogios e cuidados... Então é neste momento que resolvem casar! Novamente começam uma nova preocupação, no que comprar, quem convidar, vivem um sonho de príncipe e princesa, planejam, gastão, chateiam-se, porém aquele tempero do Matrimonio vai se mantendo aceso, e é esta força que une mesmo na dificuldade e diferenças, enfim casam-se conhecendo as qualidades e mesmo que venham a ter grandes decepções, superam pois o projeto não é do homem é Deus que no livro do Gênesis nos ensina, versículo 2, “..não é bom que o homem fique só, farei uma auxiliar...” Porém após casados, deveriam iniciar novamente as boas fases do namoro, pois não era isso uma das proposta do namoro, conquistar um pessoa que seria eternamente uma da outra? Durante o casamento, levam tudo para viverem juntos, dividas, problemas, falta de perdão, contratempos familiares e começa a viver o Matrimonio de forma desleixada, não há mais a cumplicidade, vivem juntos como que lutando por propósitos e interesse diferentes, não há mais flores, chocolate, beijos demorado, a noite para se relacionar afetivamente e sexualmente, transformam-se em válvula de escape para Stress...”dá uma rapidinha” desculpe pela palavra, mas é isso que muitos Matrimonio se transforma, uma rapidinha na cama, para viverem rapidamente de qualquer maneira.
Não comem mais juntos na mesa, não há mais aquele momento que os dois arrumam a cozinha juntos, Enquanto ele não chega ela assiste novela e faz o jantar ao mesmo tempo, ele qdo chega entra no banheiro e dela grita! “Cadê a toalha”, no momento do jantar ele faz o prato e vai para frente da televisão, o beijo demorado se transforma um esbarrão nos lábios, derrepente no meio de todo este cenário nasce o primeiro filho, e agora sim, um “deixa” o outro por conta do novo, agora o filho tomará mais tempo, e começaram viver o tempo das “obrigações”, não terão mais tempo para se curtirem, estarão sempre stressados e ocupados. Durante um longo tempo viverão como estranhos dentro de casa, perderão o interesse social e sexual um pelo outro . . . Chegarão a pensar nos momentos que estiverem com a cabeça no travesseiro: “Não acredito! Eu casei com um príncipe, mas estou vivendo com um sapo.” O lar não é mais um castelo, se tornou um brejo, frio, úmido e escuro, não sentem mais aquela luzes, as grandes noites de festas, dos dias que juntos dormiram no sofá, assistindo um bom filme, daquela passada de mão pelo pescoço e cabelos, e uma doce e carinhosa palavra no ouvido, daquele abração demorado, da troca de olhar como que dizendo....”AMO VOCÊ”, em fim tudo esta diferente, tudo isso por um detalhe que nunca deveriam ter esquecido de praticá-lo . . .


 “O namoro eterno”, pense comigo seu cabeção, “porque se os chocolates, flores, e mimos os ajudaram a chegar até ao altar, porque não os ajudaram a terem dias felizes! Porque não retomarem o caminho? Porque não reiniciarem?

Novamente reitero que não quero e não pretendo dar lição de moral, mas apenas resgatar o que pode ser REAVIVADO!

Pense, nossa vida é curta, se casamos foi no desejo de fazer a pessoa amada muito feliz!

Reflita lendo Efésios 5.


Nenhum comentário:

Postar um comentário